Dói ausente o momento
Pela batida do surdo que não houve
Contido pela ausência sonora
Dói ausente o momento
No espalhar de inexistente aroma
De flor que não se soma
Arranhada em olfativa ausência.
Dói ausente o momento
Preso aos cílios sem rédeas
Presente no olhar que se ausenta.
Dói ausente o momento
Desgostoso, na boca fria,
Queimado pelo fogo rosa
De degustada ausência.
Dói ausente o momento
No tato de sedoso toque
Da pele-botão que, ausente, não se abre.
terça-feira, 16 de junho de 2009
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