Dói ausente o momento
Em duas almas
Uma que dói
A outra que vive.
Dói ausente o momento
Em duas almas
Uma que vibra
A outra que ecoa.
Dói ausente o momento
Em duas almas
Uma que sorri
A outra que se desculpa.
Dói ausente o momento
Em duas almas
Uma que marca pegadas
A outra, passos.
Dói ausente o momento
Em duas almas
Uma que chora
A outra também.
Dói ausente o momento
Em duas almas
Uma que verte solidão
A outra, lágrimas.
Dói ausente o momento
Em duas almas
Uma que pinta
A outra que sente.
Dói ausente o momento
Em duas almas
Uma que grava
A outra que filma.
Dói ausente o momento
Em duas almas
Uma que dói
A outra também.
Dói ausente o momento
Em duas almas
Uma que se aquece
A outra que se apaga.
Dói ausente o momento
Em duas almas
Uma que sente falta
A outra que se farta.
Dói ausente o momento
Em duas almas
Uma de ferro
A outra de aço.
Dói ausente o momento
Em duas almas
Uma transparente
A outra de vidro.
Dói ausente o momento
Em duas almas
Uma que bate no muro
A outra que o atravessa.
Dói ausente o momento
Em duas almas
Uma que fala
A outra que cala.
Dói ausente o momento
Em duas almas
Uma que liga
A outra que se desliga.
Dói ausente o momento
Ao sol, despreocupado
Pois dói sem dor.
domingo, 21 de junho de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Victor.. você retratou muito bem os
ResponderExcluir(des)encontros das almas... ficou lindo, tocante, enfim... Parabéns, Minero!!
um beijo da Gi.
Dói ausente o momento...
ResponderExcluirNão se ausente tanto, é muito bom ler seus escritos...
Beijo na alma.
Rosangela.